
A parte esquerda do Panema tinha a lenda do Caapora por Curupira, a parte direita de Curupira por Caapora. Aquele elementar de pés para trás montado em outro ser tido por aspectos de porcos, como disseram os pescadores naquela noite de lua. De onde se encontravam poderiam ver caaporas foragidos à moda Josey Weles http://www.youtube.com/watch?v=tqV-QKj5RcY&feature=related com imagens que se transfiguravam ante os olhos de caçadores de peixes em noite de luar. Os sons das montanhas que circundam Santana do Ipanema, no Sertão de Alagoas, tremiam. Naquela noite de Curupira Caapora, os pescadores pescaram mais peixes que o rio Ipanema em Santana jamais demonstrara ter tantos de variados lotes, tamanhos, cores, larguras, nomes, barbatanas, espinhas, escamas, olhos, rapidez e sabor.
Pescador e cachaça são amigos de farra de longas datas e histórias de trancoso desde a época de Antônio Trancoso, um mentido em mentiras nascido e criado nas nove ilhas dos Açores, dado açoriano, português cansado. Cada pescador uma cuia de cachaça e outra de iscas. O Curupira vinha sentar-se ao lado dos pescadores do Panema, o povo vendo-o prosear com pescadores e apontar locas de pedras onde repousava peixe gordo, e apontando panelas e funduras importantes.
Um delegado, que passou por Santana do Ipanema, quis aprisionar o Curupira Caapora Caipora para expô-lo em ambientes sociais; mas, aquele se viu e se desejou às artes dos elementais que circundam as águas escuras do Panema. Esta espécie de duende, que originou o próprio Hulk das histórias em quadrinhos, seriados de tevê e filmes, ainda se exibe protetor de floresta e vigia de certas faunas.
Curupira Caapora Caipora é o mesmo Caiçara dos tempos encobertos do Brasil. Um elementar vivido para proteção dos habitantes da flora e dos bichos que andavam e andam nela, os que se arrastam e os que voam por sobre as árvores. Este Mãe-e-pai-do-Mato de tamanho de criança e travessuras assemelhadas, os seus cabelos são de fogo e os dentes de água. Foi Curupira primeiro protetor da natureza, do ecossistema e da biodiversidade.
Pescador e cachaça são amigos de farra de longas datas e histórias de trancoso desde a época de Antônio Trancoso, um mentido em mentiras nascido e criado nas nove ilhas dos Açores, dado açoriano, português cansado. Cada pescador uma cuia de cachaça e outra de iscas. O Curupira vinha sentar-se ao lado dos pescadores do Panema, o povo vendo-o prosear com pescadores e apontar locas de pedras onde repousava peixe gordo, e apontando panelas e funduras importantes.
Um delegado, que passou por Santana do Ipanema, quis aprisionar o Curupira Caapora Caipora para expô-lo em ambientes sociais; mas, aquele se viu e se desejou às artes dos elementais que circundam as águas escuras do Panema. Esta espécie de duende, que originou o próprio Hulk das histórias em quadrinhos, seriados de tevê e filmes, ainda se exibe protetor de floresta e vigia de certas faunas.
Curupira Caapora Caipora é o mesmo Caiçara dos tempos encobertos do Brasil. Um elementar vivido para proteção dos habitantes da flora e dos bichos que andavam e andam nela, os que se arrastam e os que voam por sobre as árvores. Este Mãe-e-pai-do-Mato de tamanho de criança e travessuras assemelhadas, os seus cabelos são de fogo e os dentes de água. Foi Curupira primeiro protetor da natureza, do ecossistema e da biodiversidade.
O dia em que Candinho, ao alimentar os seus burros Perigo e Persigo na beira do Panema, se foi afugentado por um Caipora, subiu em desembestada carreira morro acima nos serrotes de Santana do Ipanema, e os jegues o acompanhavam aos relinchos de "sai da frente que o coisa pega nós!" Candinho largou o panelaço de peixe que fazia pra ele e amigos no beiço do Ipanema; a cachaça se derramou, o fogareu bebeu a sopa de cascudo. Do fogo encantado saltou a figura montada em brava, rápida e cruel figura. Só se ouvia o chiado do panelaço de chupa-pedras sendo salvo pela Curupira Caapora Caipora Caiçara Anhangá.

Quem primeiro registrou à Europa o Curupira Caapora Caipora, que é o mesmo Caiçara ou Anhangá. Em Anhanguera e no Anhangabaú foi o velho dramaturgo escritor, o que escrevia nas areias porque raro era o papel, não tão raro o papiro, o pergaminho e a argila. Padre José de Anchieta, o Anchietinha Poeta, em seus registros de 1560, escreveu nas areias grossas do rio Ipanema as travessuras da lenda do Curupira Caapora Caipora Caiçara. Chegaram alguns em sua toca, latanhados, “no mato dando-lhes açoites e ferindo-os” (sic), segundo o Pe. José de Anchieta.

Os pescadores da beira do Panema que desacreditaram nas conversas do Curupira foram transformados em peixes na mesma hora e pescados por outros pescadores e devorados assados, ali, às margens do rio Ipanema. Os mesmos poderes do Saci tem o Curupira, que anda montado em um bicho tão feroz quanto veloz, que ganha o mato entre os avelós onde dormem as corujas.